terça-feira, 21 de junho de 2011

Belo filme, triste realidade

  
“Quando vi esse filme pela primeira vez nem acreditei. Fiquei maravilhado e surpreso porque não se tratava de uma propaganda disfarçada da Central de Inteligência dos Estados Unidos”. O comentário do cartunista do Sindieletro, Nilson Azevedo, abriu o debate após a exibição do filme Paradise Now, promovida pelo projeto Cineclube, do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), no dia 17 de fevereiro. A sessão de filmes gratuita e comentada acontece toda sexta-feira na rua Tupinambás, 179/14º andar. 
 

Eterna Mercedes


A cantora e estudiosa da música popular chilena Violeta Parra morreu antes da ditadura de Augusto Pinochet. Mas o general tentou matar sua obra destruindo o museu criado por ela para o registro da música folclórica do Chile e exilando os principais grupos que gravaram suas canções. Também foram os agentes de Pinochet que assassinaram o compositor Victor Jara, uma espécie de Chico Buarque chileno, nos anos de 1970.
 

Geraldão viajou...






Acordei mais cedo e peguei o Glauco na sala, lendo o meu diário escondido. Quis quebrar-lhe a cara, mas desisti: era impossível brigar com o Glauco. Tímido, espalhafatoso, sempre com seu violão, ficávamos os dois cantando “Cajuína” durante horas. 

Nós dois da roça, ali, naquela cidade enorme no apartamento do Henfil, nosso ídolo e irmão. Henfil que nos gozou uma semana por estarmos lendo os livros do Castañeda. Bobagens esotéricas, segundo ele. Tivemos nossa vingança: chegamos um dia da rua e flagramos Henfil lendo escondido Castañeda, de quem havia comprado todos os livros.